BLOG DO ASSARÉ-CE................

domingo, 3 de agosto de 2008

Passeata dos vaqueiros-julho/2008


Postado por BLOG DO ASSARÉ-CE às 18:31 Nenhum comentário:
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Quem sou eu

Minha foto
BLOG DO ASSARÉ-CE
Cidade situada na região do Cariri-Ceará Brasil.
Ver meu perfil completo

Memorial Patativa do Assaré

Memorial Patativa do Assaré

HINO DO ASSARÉ-CE

Letra: João Junqueira de Guarani de Sales
Música: Josino Roberto de Sousa

Salve oh dia ditoso e de gloria
Em que um povo com amor tão profundo
Principia escrever nossa história
Semeando este solo profundo

Refrão
A tua luz de raios mil
Enche nossa alma de alta fé
Pela grandeza do Brasil
Pelo progresso do Assaré

Retratando um enlace perfeito
Desta terra com sua gente altiva
Entre tantos filhos foi eleito
O poeta maior Patativa

Assaré venturoso e brilhante
Vibrará nos clarins da vitória
Ascendendo ligeiro e triunfante
Nos caminhas sublime da glória

Exaltemos povo varonil
Esta terra que sempre será
Filho ilustre do nosso Brasil
E o orgulho do nosso Ceará

Lei municipal nº12/2002 de 5 de julho de 2002.

POR DO SOL NO AÇUDE CANOAS

POR DO SOL NO AÇUDE CANOAS

Arquivo do blog

  • ►  2009 (4)
    • ►  março (4)
  • ▼  2008 (14)
    • ▼  agosto (1)
      • Passeata dos vaqueiros-julho/2008
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (10)

A TRISTE PARTIDA

A triste partida
Patativa do Assaré

Setembro passou, com oitubro e novembro
Já tamo em dezembro.
Meu Deus, que é de nós?
Assim fala o pobre do seco Nordeste,
Com medo da peste,Da fome feroz.
A treze do mês ele fez a experiença,
Perdeu sua crençaNas pedra de sá.
Mas nôta experiença com gosto se agarra,
Pensando na barra
Do alegre Natá.
Rompeu-se o Natá, porém barra não veio,
O só, bem vermeio,
Nasceu munto além.
Na copa da mata, buzina a cigarra,
Ninguém vê a barra,
Pois barra não tem.
Sem chuva na terra descamba janêro,
Depois, feverêro,E o mêrmo verão
Entonce o rocêro, pensando consigo,
Diz: isso é castigo!Não chove mais não!
Apela pra maço, que é o mês preferido
Do Santo querido,Senhô São José.
Mas nada de chuva! ta tudo sem jeito,lhe foge do peito
O resto da fé.
Agora pensando segui ôtra tria,
Chamando a famiaComeça a dizê:
Eu vendo meu burro, meu jegue e o cavalo,
Nós vamo a São PaloVivê ou morrê.
Nòs vamo a São Palo, que a coisa tá feia;
Por terras aleiaNós vamo vagá.
Se o nosso destino não fô tão mesquinho,
Pro mêrmo cantinhoNós torna a vortá.
E vende o seu burro, o jumento e o cavalo,
Inté mêrmo o galoVendêro também,
Pois logo aparece feliz fazendêro,
Por pôco dinhêroLhe compra o que tem.
Em riba do carro se junta a famia;
Chegou o triste dia,Já vai viajá.
A seca terrive, que tudo devora,
Lhe bota pra foraDa terra natá.
O carro já corre no topo da serra.
Oiando pra terra,Seu berço, seu lá,
Aquele nortista, partido de pena,
De longe inda acena:Adeus, Ceará!
No dia seguinte, já tudo enfadado,
E o carro embalado,
Veloz a corrê,
Tão triste, o coitado, falando saudoso,
Um fio choroso
Escrama, a dizê:-
De pena e sodade, papai, sei que morro!
Meu pobre cachorro,
Quem dá de comê?Já ôto pergunta:
- Mãezinha, e meu gato?Com fome, sem trato,
Mimi vai morrê!
E a linda pequena, tremendo de medo:
- Mamãe, meus brinquedo!
Meu pé fulô!Meu pé de rosêra, coitado, ele seca!
E a minha bonecaTambém lá ficou.
E assim vão dexando, com choro e gemido,
Do berço queridoO céu lindo e azu.
Os pai, pesaroso, nos fio pensando,
E o carro rodando
Na estrada do Su.Chegaro em São Paulo - sem cobre, quebrado.
O pobre, acanhado,
Percura um patrão.
Só vê cara estranha, da mais feia gente,
Tudo é diferanteDo caro torrão.
Trabaia dois ano, três ano e mais ano,
E sempre no prano
De um dia inda vim.
Mas nunca ele pode, só veve devendo,
E assim vai sofrendo
Tormento sem fim.
Se arguma notícia das banda do Norte
Tem ele por sorte
O gosto de uvi,Lhe bate no peito sodade de móio,
E as água dos óio
Começa a caí.
Do mundo afastado, sofrendo desprezo,
Ali veve preso,
Devendo ao patrão.
O tempo rolando, vai dia vem dia,
E aquela famia
Não vorta mais não!
Distante da terra tão seca mas boa,
Exposto à garoa,
À lama e ao paú,
Faz pena o nortista, tão forte, tão bravo,
Vivê como escravo
Nas terra do su.

HINO DO CEARÁ


Hino do Estado do Ceará
LETRA: THOMAZ LOPES
MÚSICA: ALBERTO NEPOMUCEMO

Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que a tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de pratas rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada ao vê-las,
Ressoe a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.
Seja o teu verbo a voz do coração,
Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Peito que deu alívio a quem sofria
E foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada
Que importa que teu barco seja um nada,
Na vastidão do oceano
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em messes, nos estios
E bosques, pelas águas! Selvas e rios, serras e florestas Brotem do solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldando diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas
E foi na paz, da cor das hóstias brancas!

AABB-Assaré-Ce

AABB-Assaré-Ce

Cadeia Pública-Assaré-Ce

Cadeia Pública-Assaré-Ce

Prefeitura Municipal de Assaré-Ce

Prefeitura Municipal de Assaré-Ce

Casa da Várzea-Assaré-Ce

Casa da Várzea-Assaré-Ce

Mercado Público-Assaré-Ce

Mercado Público-Assaré-Ce

Patativa do Assaré

Patativa do Assaré

Vista panorâmica de Assaré-Ce

Vista panorâmica de Assaré-Ce

Açude Canoas-Assaré-Ce

Açude Canoas-Assaré-Ce